“A shady lane -- everybody wants one
A shady lane -- everybody needs one
Oh my god, oh my god, oh my god, oh my god
Oh my god, oh your god, oh his god, oh her god
It’s everybody’s god, it’s everybody’s god, it’s everybody’s god, it’s
Everybody’s god
The worlds collide, but all that I want is a shady lane.”
(Pavement- Shady Lane)
Quando eu era criança, e até o colegial, recordo-me de achar absurdo como as pessoas esqueciam as coisas. Das gerais as mais simples. Simplesmente esqueciam.
Ao voltar da escola com meu pai, vez ou outra ele parava no mercadinho desses de bairro pra comprar a cervejinha gelada relaxante pós dia intenso de trabalho, e eu pedia um chocolatezinho aerado pós dia intenso de escola. E, pro meu desapontamento e stress emocional, não entendia quando ele voltava ao carro sem o chocolate que eu havia pedido dois minutos atrás. “Putz, esqueci!”. Como as pessoas esquecem coisas tão simples?
Na minha mente infantil, também não havia espaço pra conceber a proeza de uma pessoa esquecer o nome dos professores que já teve, ou a idade que tinha quando deu o primeiro beijo, entre outras coisas. Como elas conseguem apagar tais informações que pra mim era tão natural saber, assim como se sabe o próprio nome?
Eis que um dia, além de estudar pra entrar na faculdade, comecei a trabalhar. Entrei em um mundo tão cheio de preocupações e ocupações que esquecer tornou-se uma quase rotina. Já não havia mais tempo para manter as lembranças ativas. Muitas delas foram fechadas em pastas e arquivadas num canto tão obscuro, que acabaram se perdendo por aí.
Outras vezes a cabeça estava tão turbilhada, que nem parecia perceber a realidade acontecendo. As idéias fogem de controle de forma que se faz necessário o uso de listas. Ao contrário, as tarefas mais simples podem se perder em meio às preocupações e pensamentos desenfreados.
Agora eu entendo. Mas me irrequieta a idéia de ter subido a bordo nesse barco cheio daqueles estranhos esquecidos! Memória é algo fascinante!
E da coleção de selos do meu pai:
A shady lane -- everybody needs one
Oh my god, oh my god, oh my god, oh my god
Oh my god, oh your god, oh his god, oh her god
It’s everybody’s god, it’s everybody’s god, it’s everybody’s god, it’s
Everybody’s god
The worlds collide, but all that I want is a shady lane.”
(Pavement- Shady Lane)
Quando eu era criança, e até o colegial, recordo-me de achar absurdo como as pessoas esqueciam as coisas. Das gerais as mais simples. Simplesmente esqueciam.
Ao voltar da escola com meu pai, vez ou outra ele parava no mercadinho desses de bairro pra comprar a cervejinha gelada relaxante pós dia intenso de trabalho, e eu pedia um chocolatezinho aerado pós dia intenso de escola. E, pro meu desapontamento e stress emocional, não entendia quando ele voltava ao carro sem o chocolate que eu havia pedido dois minutos atrás. “Putz, esqueci!”. Como as pessoas esquecem coisas tão simples?
Na minha mente infantil, também não havia espaço pra conceber a proeza de uma pessoa esquecer o nome dos professores que já teve, ou a idade que tinha quando deu o primeiro beijo, entre outras coisas. Como elas conseguem apagar tais informações que pra mim era tão natural saber, assim como se sabe o próprio nome?
Eis que um dia, além de estudar pra entrar na faculdade, comecei a trabalhar. Entrei em um mundo tão cheio de preocupações e ocupações que esquecer tornou-se uma quase rotina. Já não havia mais tempo para manter as lembranças ativas. Muitas delas foram fechadas em pastas e arquivadas num canto tão obscuro, que acabaram se perdendo por aí.
Outras vezes a cabeça estava tão turbilhada, que nem parecia perceber a realidade acontecendo. As idéias fogem de controle de forma que se faz necessário o uso de listas. Ao contrário, as tarefas mais simples podem se perder em meio às preocupações e pensamentos desenfreados.
Agora eu entendo. Mas me irrequieta a idéia de ter subido a bordo nesse barco cheio daqueles estranhos esquecidos! Memória é algo fascinante!
E da coleção de selos do meu pai:
8 comentários:
Eu ia postar alguma coisa realmente bacana, mas... me esqueci... risos
Puxa, o reencontro entre um selo de 79 e o esquecimento, nostalgia feliz e constatações do growing up passando por aqui... ADORO ENCONTRAR POSTS NOVOS, então, seja uma boa samaritana e escreva
oi zezinho!
legal saber que alguém gosta desse canto, mais legal seria saber quem é esse alguém que deixa comentários motivadores mas não se identifica!
que tal se apresentar? hein hein!
Sou eu, Ricardo, deixa eu te falar consumir chocolate meio amargo faz bem à saúde hehe, li que é bom para o coração e tudo mais, então chocolate na listinha de compras mensais.
beijo e saudade
Isso aqui está muito bom, isso aqui tá bom demais... Simplesmente feito com muito esmero!!! Novo endereço na net para acessar e acessar e acessar: Na rua dos Pombos número 0.
beijos e saudade!
Tipassim adoro Shady Lane! quando eu era pequeno eu tinha a reputação de ser bom lembrador, hoje é o contrário e isso é ma vergonha (minha e alheia). Má tudo bem. Beijoca!
Oi Ricardo! Que bom vc por aqui! Sardade danada de ti! Me passa seu e-mail, msn pra gente se comunicar direito!
Beijocas!
r_sro@hotmail.com é o mail e o msn também, beijo
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